Aparelho reprodutor feminino
Imagens: Anatomia dos animais domésticos, Volume 2, Sisson/Grossman, 5ª edição.
As pacientes que chegam com
problemas no aparelho reprodutor geralmente têm as seguintes queixas relatadas
pelos proprietários: corrimento vaginal, lambeduras constantes, odor
desagradável, machucados, comportamento materno, aumento de volume abdominal,
cios frequentes, alterações em tamanho e consistência dos tetos, produção
contínua de leite.
Na
anamnese, além das perguntas de triagem, devem ser levantadas as seguintes
questões:
·
Quando começaram a aparecer as alterações;
·
Se a Paciente já teve filhotes, se ocorreu tudo
bem no parto tanto com ela quanto os filhotes;
·
Quando foi o último cio, e se foi usado algum
método contraceptivo ou abortivo;
·
Se a paciente recebeu algum tipo de medicamento
farmacêutico ou caseiro, se houve alteração em dieta, ocorreu algum episódio de
estresse (acesso á rua, animais estranhos no mesmo ambiente, brigas, alguma
outra doença concomitante);
·
Se ocorreu coito, e se os proprietários conhecem
o cachorro/gato se está vacinado e livre do doenças;
·
Tempo gestacional.
No exame físico específico geral
avaliar padrões que mostrem se a paciente está apresentando dor, circulação
adequada, hidratação, aumento de volume abdominal, temperatura
(hipertermia/febre pode ser sugestivo de processo infeccioso, e, hipotermia
sugestivo de estado de choque).
No exame físico específico
analisar se há corrimento vaginal, lacerações, congestão ou palidez da mucosa,
coaptação dos lábios vulvares, aspecto interno da mucosa, dor. Geralmente esses
parâmetros associados aos do exame físico geral e dados coletados na anamnese
já diminuem muito a lista de suspeitas, mas para a avaliação dos órgãos
internos são necessários a solicitação de exames complementares.
·
Hemograma completo: além de ser um exame
complementar de triagem pode ajudar muito para saber o estado do animal, e em
que fase se apresenta algum tipo de processo infeccioso, por exemplo na
piometra que o exame leucocitário apresenta um número muito alto das células de
defesa, essa elevação exacerbada é conhecida como reação leucemóide
(leucocitose);
·
Radiografia: mais usado para dar diagnóstico de
gestação e fazer apenas uma análise quantitativa dos filhotes, muito
requisitado também para analisar metástases causadas pelo tumor de mama;
·
Ultrassom: ideal para avaliar estruturas
tubulares e seu conteúdo, o exame de eleição quando há suspeita de piometra,
análise dos ovários (corpo lúteo, cistos), ele também faz uma análise
qualitativa dos fetos;
·
Citologia vaginal: Usado em suspeita de TVT,
para analisar as células que estão se descamando (o TVT, também conhecido como
tumor das células redondas, apresenta células em formato oval), também diz em
que estado do ciclo estral está a paciente;
·
Avaliação microbiológica do corrimento: para
saber que agentes estão presentes e poder instituir a forma de tratamento mais
adequada;
·
Dosagens hormonais: são exames pedidos quando se
há suspeitas muito pontuais em relação ao que a paciente apresenta.
Aparelho reprodutor masculino
Imagens: Anatomia dos animais domésticos, Volume 2, Sisson/Grossman, 5ª edição.
Os pacientes que chegam com
problemas no aparelho reprodutor geralmente têm as seguintes queixas relatadas
pelos proprietários: secreção, lambeduras constante, não exposição do pênis, o
pênis não volta para dentro do prepúcio, aumento de tamanho, ausência do(s)
testículo(s) no escroto, assimetria entre os testículo, dor, machucados.
Na anamnese, além das perguntas
de triagem, devem ser levantadas as seguintes questões:
·
Quando começou o problema;
·
Se o paciente acasalou com alguma cadela e se o
proprietário sabe a procedência da mesma;
·
Lembrando que faz parte do aparelho reprodutor a
próstata, e como uma das principais afecções é a hiperplasia prostática
benigna, ou seja, o aumento da próstata comprimindo o reto questionar o
proprietário se há dificuldade na defecação.
No exame físico específico geral
avaliar padrões que mostrem se a paciente está apresentando dor, circulação
adequada, hidratação, aumento de volume abdominal, temperatura
(hipertermia/febre pode ser sugestivo de processo infeccioso, e, hipotermia
sugestivo de estado de choque).
No exame físico especifico analisar
o prepúcio, expor o pênis, avaliar simetria dos testículos, presença de
aderência entre o pênis e prepúcio e entre o escroto e o testículo, presença de
corrimento, dor durante a palpação. Avaliar região perineal para ver se há
presença de volume (a força feita ao defecar devido à compressão do reto pela
próstata pode causar hérnia perineal), se houver suspeita da hiperplasia
prostática benigna pode ser feito o toque digital. De exames complementares
podem ser pedidos:
·
Hemograma completo: além de ser um exame
complementar de triagem pode ajudar muito para saber o estado do animal, e em
que fase se apresenta algum tipo de processo infeccioso.
·
Radiografia: para visualizar a próstata, osso
peniano e procurar metástases provenientes da hiperplasia prostática benigna;
·
Ultrassom: usado para avaliar a próstata,
testículos e epidídimo.
·
Citologia da glande: Usado em suspeita de TVT,
para analisar as células que estão se descamando (o TVT, também conhecido como
tumor das células redondas, apresenta células em formato oval);
·
Avaliação microbiológica: do corrimento: para
saber que agentes estão presentes e poder instituir a forma de tratamento mais
adequada;
·
Dosagens hormonais: são exames pedidos quando se
há suspeitas muito pontuais em relação ao que a paciente apresenta.
·
Avaliação espermática: analisar os
espermatozoides e qualificar o animal como um bom reprodutor ou não.I
magens Medicina Interna de Pequenos Animais, Nelson & Couto, 2010, 4ª edição.
I
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