quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Contenção em Pequenos Animais



As diversas técnicas de contenção fazem parte da rotina dos veterinários, pois alguns animais pelo seu temperamento, ansiedade, medo e dor necessitam ser contidos, ou seja, imobilizados ou incapacitados de causar acidentes e fugas.
A contenção, seja ela física ou química, necessita garantir a segurança do animal, segurança do examinador e auxiliar, e permitir que o exame seja realizado de forma eficiente.
O ato de conter não se inicia na hora do exame ou procedimento, é um processo que se inicia desde o primeiro contato com o animal, observando seus limites, seu comportamento no ambiente e a interação com outras pessoas que não sejam seu proprietário. Essa primeira observação já consegue dar a ideia do tipo de contenção que precisa ser realizada.
É importante que o paciente sinta segurança por parte do veterinário e auxiliar, isso pode ser feito já durante a anamnese deixando o animal à vontade no consultório para reconhecer o ambiente e as pessoas. Já na hora do exame começa-se avaliando padrões que causem o mínimo de desconforto como turgor de pele e auscultação, e deixar para o final os exames que possam gerar desconforto como manipulação do estruturar sensíveis, palpação abdominal, termometria.
Além do ato de contenção o veterinário, a equipe e o ambiente devem ser preparados. No caso do ambiente, ser quieto, temperatura agradável para minimizar o estresse, portas e janelas fechadas ou inacessíveis, pois o paciente pode ter uma forma de escape que pode dificultar a contenção.
Outro ponto chave, algumas vezes, o mais complicados é a relação com os proprietários, que devido a atitudes superproteras não entendem as técnicas de contenção usadas sejam para o bem do paciente e interpretem como forma de agressão, ou como em muitas vezes a necessidade da ajuda do proprietário para contenção, e o mesmo, sem experiência, pode causar acidentes machucando o animal, a si mesmo e ao veterinário. Por isso há necessidade do diálogo com o proprietário antes da contenção do animal.
A avaliação dos padrões para o diagnóstico é essencial, porém a contenção, tanto física quanto química, alteram valores como frequência cardíaca e respiratória, temperatura, sensibilidade, seja pelo estresse gerado ou pela ação farmacológica dos tranquilizantes, sedativos e/ou anestésicos.
Nos gatos, a contenção é fundamental, pois, apesar da calma aparente, eles se desvencilham, arranham, mordem e fogem. A fim de evitar esse inconveniente, deve-se aplicar esparadrapo nas unhas do felino e utilizar a contenção com a toalha no pescoço (o dedo indicador deve ser posicionado dentro da toalha) e conter os membros posteriores, como mostrado na figura. (MASSONE, 2011)

Em cães, a contenção é uma operação bem mais fácil, pois é uma espécie mais submissa. Neles, a colocação da mordaça, o decúbito lateral e a e a imobilização do membro em contato com a mesa simultaneamente da cabeça já são suficientes.(MASSONE, 2011)

Também há objetos que facilitam a contenção física dos animais como a mordaça, a focinheira e a máscara, para evitar mordidas. O cambão para pegar e conduzir cães agressivos que exijam manipulação à distância. As gaiolas de contenção para felinos que os imobiliza contra as grades e facilita a administração de medicamentos injetáveis. E a técnica de enrolar o gato com uma toalha a fim de restringir seus movimentos e evitar arranhões e mordidas.
Fonte: Blog Dog Master

Fonte: Blog Dicas peludas

Fonte: Blog Felinos urbanos

Fonte: Blog Dicas peludas







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